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Jornal Electrónico do Agrupamento de Escolas de São Bernardo

Arquivo de Cultura

A 2ª Revolução Industrial

Ao longo do séc. XIX a Inglaterra liderou o processo de industrialização, sendo o país que mais produzia e exportava. Os lucros deste comércio eram reinvestidos em novos negócios, na Inglaterra ou no estrangeiro.

Durante este período, a Revolução Industrial alastrou-se a outros países da Europa, aos Estados Unidos e ao Japão. Na Europa, depois da Inglaterra e da Bélgica, a Alemanha e a França foram os países em que a indústria mais se desenvolveu.

Os Estados Unidos da América tinham uma população jovem e muita mão-de-obra vinda de emigrantes europeus. Este país destacou-se ainda pelas inovações na ciência e nas técnicas.

O Japão começou a sua industrialização nos finais do século XIX. Quando os Americanos tentaram obrigá-lo, pela força, a abrir uma revolução para modernizar o país, iniciando a era Meiji. Foram construídas fábricas e caminhos-de-ferro e desenvolveram-se os setores da construção naval e da indústria têxtil algodoeira.

Por volta de 1870 deu-se a segunda Revolução Industrial.

Na segunda metade do século XIX deram-se avanços significativos na ciência e nas técnicas que permitiram a utilização de novas fontes de energia: a eletricidade e o petróleo (gasolina e gasóleo).

Apareceram indústrias novas, tais como a indústria química, a indústria de materiais elétricos. A indústria do aço desenvolveu-se muito, devido à construção de máquinas, pontes, arranha-céus e caminho-de-ferro.

Na indústria de aparelhos elétricos desenvolveu-se a produção de diversos eletrodomésticos e meios de comunicação: telégrafo (inventado por Samuel Morse), o telefone (inventado por Alexander Bell) e a telefonia (inventada por Marconi).

 

 

 

 

 

 

 

A Revolução dos Transportes iniciou-se com a aplicação da máquina a vapor ao barco (invenção de Fulton, em 1803) e à locomotiva (invenção de Stephenson, em 1816). A navegação a vapor fazia o transporte regular de pessoas e mercadorias entre os continentes.

O barco a vapor permitiu a deslocação de milhões de pessoas da Europa para a América. Nos transportes terrestres destacou-se o comboio, que se tornou o mais importante meio de transporte de pessoas e mercadorias.

Autores: Ana Tavares, Fábio Pereira, Patrícia, Matilde Hilário – 8ºA

Visita de Estudo a Vila Do Conde

No dia 27 de abril, todas as turmas do 8º ano do Agrupamento de Escolas de São Bernardo, participaram numa visita de estudo a Vila do Conde.

Esta visita abarcou vários objetivos associados às disciplinas de Geografia, Historia, Ciências Físico- Químicas e Ciências Naturais.

Saímos da escola por volta das 08h 30m de autocarro, em direção ao Centro de Ciência Viva daquela cidade. Este centro dedica-se à difusão da ciência e da tecnologia. Neste local tivemos a oportunidade de realizar várias experiências, simular um percurso dentro de uma artéria e visionar um vídeo sobre a importância da doação de sangue e a sua conservação. Neste polo da que nos agradou mais foi a realização de experiências.

De volta ao autocarro, parámos no parque da cidade, denominado “Parque João Paulo II”, onde almoçámos. Este foi também um momento de convívio e diversão, o qual apreciámos muito.

Depois do almoço dirigimo-nos à nau quinhentista. Este tipo de barco foi muito importante nas navegações portuguesas, pois correspondia à necessidade de transportar muita carga, sobretudo especiarias. Achámos curioso o que nos informaram sobre a falta de hábitos de higiene, a forma como tratavam as doenças, bem como a hierarquia existente a bordo.

A paragem seguinte foi o Museu da Alfândega Régia dedicado à tradição vilacondense da construção naval. Neste local explicaram-nos quais eram os produtos importados e exportados e como estes eram organizados na Alfândega. Também nos deram a cheirar e a tocar algumas das especiarias transportadas naquele tempo, entre outras atividades.

No geral gostámos da visita, que correu muito bem!

 

João Loureiro, Pedro Nunes , Gabriel  Teixeira 8ºD

 

 

PLANTAR UMA FLORESTA

O manual de Língua Portuguesa do 5º ano propôs mais um desafio. Desta vez, os alunos teriam de completar com palavras ou expressões o poema “Plantar uma floresta”, de Luísa Ducla Soares.

Surgiram trabalhos muito interessantes. Brincar com as palavras também é divertido.

Prof. Glória Magalhães

Retrato Físico e Psicológico dos Avós

Na aula de Língua Portuguesa foi pedido aos alunos que fizessem o retrato físico e psicológico do avô ou da avó.

É enternecedor o carinho que os nossos alunos dedicam aos avós!

Professora Glória Magalhães

O meu avô

            O meu avô tem um corpo atlético, apesar de ser um pouco forte. Os seus cabelos são lisos e esbranquiçados, as suas sobrancelhas são brancas e arqueadas, os seus olhos são castanho vivo, o seu nariz é bem feito e a sua boca é bem desenhada.

Gosto muito da sua maneira de ser, porque é compreensivo, inteligente e também é um pouco extrovertido. É muito engraçado e eu divirto-me com ele. Também é bem-educado e, apesar de ser muito divertido, comporta-se de uma forma gentil. O meu avô não é nada egoísta, pelo contrário, já me levou a viajar muitas vezes, é muito meu amigo, e também respeita muito as outras pessoas, pois também gosta que o respeitem.

O meu avô gosta muito que s outras pessoas estejam bem-dispostas, visto que não quer que ninguém esteja triste e, por isso, tenta animá-las e fazê-las rir.

Este é o meu avô e gosto muito dele.

Ivo Andias, nº 12, 5º C

O meu avô

            Eu e o meu avô somos muito amigos.

Um dia eu e ele fomos dar um passeio intercidades de comboio. Um das paragens foi num oceanário que não me lembro a que cidade pertencia. Quando chegámos fomos logo para o sítio onde estavam os tubarões. O meu avô começou a imitar o som das baleias e os tubarões não ouviam, mas começaram a olhar para nós de uma forma muito engraçada. O oceanário tinha o aquário do lado direito com uma prolongação que passava por cima das nossas cabeças e ia até ao aquário do lado esquerdo. Os tubarões iam de um lado para o outro sempre a olhar fixamente para nós e nós não parávamos de rir.

De tarde, fomos ao “Zoomarine”, que é um parque temático marinho. Lá assistimos a golfinhos acrobatas, baleias bailarinas e vimos uma foca a jogar voleibol. O espetáculo que eu mais gostei foi o da foca, pois ela fez girar uma bola de plástico na ponta do nariz e depois atirou-a para mim e eu atirei-a para a treinadora que a atirou de novo para a foca. Esta, por sua vez, atirou a bola para o meu avô. A treinadora chamava-se Joana Figueiredo e a foca chamava-se Fifi. Adorei este dia!

O meu avô tem uns olhos cansados e castanho esverdeados Tem a boca não muito grande O seu nariz é bonito e bem feito. É uma pessoa calma e tranquila, mas só se não o irritarem. Ele defende-me sempre.

Adoro o meu avô.

Catarina Portugal, nº 4, 5º C

O meu querido avô

                No dia do meu nascimento, a primeira pessoa a ver-me foi o meu avô que para mim é mais do que um avô: é um pai que eu nunca vou esquecer.

Bem, quando nós nos olhamos nos olhos, eu vejo um homem com “H” maiúsculo. O meu avô é magnífico: tem nariz direito e com algumas sardas, olhos esverdeados tal como os meus, numa mistura de cores castanha, azul e verde, a boca bem desenhada tem uma cor vermelha chamativa, um vermelho choque! A sua boca faz-lhe o sorriso ainda mais feliz.

O meu avô tem cara redonda e a sua pele é macia como o algodão. A sua mente exprime uma felicidade enorme e uma inteligência sem limites.

De manhã, ao acordar e ao sair da cama, é preguiçoso e extrovertido. Como ele não há igual! É brincalhão e sincero nos atos e nas palavras e também é um conselheiro dos melhores.

Adoro o meu avô.

Luísa Sergio, nº 17, 5º D

A minha avó

A minha avó chama-se Madalena como eu. É muito divertida, é magrinha, tem olhos cinzentos e cabelo grisalho.

Um dia (nas férias), a minha mãe e o meu pai foram trabalhar (tinham reuniões) e eu e a minha irmã fomos para casa da minha avó.

A minha avó tem um quintal com galinhas e eu, armada em espertalhona, pedi-lhe para “chocar” um ovo. A minha avó, com as suas sobrancelhas arqueadas e os seus lábios finos, fez uma cara engraçada e disse que sim. Eu, toda contente, fui “chocar” o ovo, mas a minha ideia brilhante (só tinha cinco anos) não correu muito bem. O ovo partiu-se e eu fiquei com a roupa toda suja! A minha avó foi comigo para o tanque e estivemos a lavar a minha roupa.

Gosto muito da minha avó!

Madalena Mónica Lopes, nº 18, 5º D

O meu avô

                No dia em que nasci, conheci uma pessoa muito importante na minha vida. A essa pessoa eu chamo avô.

O meu avô é uma pessoa muito especial, ensina-me muitas coisas, faz-me ver o futuro e também me diz para eu seguir os meus sonhos.

João Rodrigues de Almeida é o seu nome. É alto, tem olhos azuis, é elegante, e tem cabelo liso e branco.

O meu avô é uma pessoa inteligente, meiga, cuidadosa, simpática e sorridente. Eu tenho muito orgulho nele. Já passei por momentos difíceis, mas ele está sempre ao meu lado e diz para eu lutar contra as coisas más e braçar as coisas boas.

Um dia, contou-me a história da sua vida, com quem trabalhou, os amigos que fez em Angola e como conheceu a minha avó. A sua história é muito bonita, porque fez muitos amigos e ajudou famílias necessitadas.

Eu, Maria Beatriz, tenho muito orgulho no meu avô, na minha avó e em toda a minha família.

Maria Beatriz almeida, nº 27, 5º D

Visita de Estudo Arte Nova em Aveiro

Na sexta-feira, dia 13 de Abril, fomos a Aveiro ver a Arte Nova.

A Arte Nova surgiu na Europa, no século XIX e só mais tarde chegou a Portugal. A decoração é à base de linhas curvas motivos florais e vegetalistas.

Vimos várias casas com Arte Nova: Casa do Rossio, Casa Major Pessoa, Museu da Cidade, Cooperativa Agrícola, Edíficio Florentino Vicente Ferreira e Fundação João Jacinto Magalhães. Também passámos pela Farmácia ALA e pelo Monumento da Liberdade. A Farmácia ALA tinha o telhado feito de xisto.

A “ Casa do Rossio” é virada para o Rossio e daí vem o nome da casa. As molduras das janelas e das portas são arcos, bem como a varanda central. No interior os tetos são estucados e as portadas com vidros coloridos.

Só vimos a parte de trás da Casa Major Pessoa, mas conseguimos ver a sua decoração que era na maioria animais, flores e linhas curvas. Os seus azulejos eram reflexões e translações. É o maior exemplo de Arte Nova em Aveiro.

O Museu da Cidade está de frente para a ria. Os pormenores florais emolduram as portas e as janelas e sobressaem das varandas com linhas curvas. No piso intermédio está o rosto feminino com longos cabelos.

A Cooperativa Agrícola utiliza cores quentes nos painéis de azulejos policromáticos. As linhas de todo o conjunto decorativo são: suaves e sinuosas.

O Edifício Florentino Vicente Ferreira era o edifício que a nossa turma ia desenhar, mas começou a chover e tivemos de nos abrigar. No entanto, consegui ver o revestimento da casa que eram azulejos de cor verde. Também vi a varanda central que era gradeada a serralharia artística e o seu friso colorido.

Como estava a chover não pudemos ver a casa Fundação João Jacinto de Magalhães e também não pudemos fazer o peddy-paper. Voltámos para a escola e fizemo-lo lá e também vimos vários filmes sobre a Arte Nova.

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Mariana Nata – 6ºE